Como entusiasta do software livre e da retrocomputação, fico cheio de emoções lendo sobre o Open ROMs: https://github.com/MEGA65/open-roms
Como entusiasta do software livre e da retrocomputação, fico cheio de emoções lendo sobre o Open ROMs: https://github.com/MEGA65/open-roms
Fiquei curioso com esse negócio aí desse povo que faz stream. Tem uma cultura muito esquisita rolando aí nos Twitch da vida. Mas tem coisa que é legal, que dá pra distrair por uns minutinhos quando a gente tá coçando o saco.
Aí resolver fazer uns stream também. Porque posso. Por que não? Vai que entretem alguém.
Por enquanto tô usando a plataforma maligna Twitch, imagino que seja o melhor lugar pra começar. Depois quero explorar outras possibilidades.
Não vai ser nada frequente, veja bem. Por enquanto, tentando dar final no Celeste, e acho que de vez em quando vai rolar um, isso mesmo, FreeCell.
Ainda tô tendo algumas dificuldades técnicas, mas vou resolver eventualmente (ou não).
Ok, eu li um negócio aqui esses dias que me deixou perturbado. Não sei o que pensar. Tá fermentando aqui.
I got into trouble because I gave an interview in an art magazine in America where I said I am deeply suspicious about the idea of radical art being able to change the system because the system is based on the idea of self-expression. That’s central to modern consumer capitalism. The idea that if you buy those trainers, you’re expressing yourself. I mean that however radical your actual content in your artwork is, the underlying way you are doing it – through self-expression – is in a sense feeding the very system you are trying to undermine. You’re actually bloating it. When you say awful, terrible things on Facebook, you’re actually feeding Facebook.
To go back to the question of what the new politics might be, one of things people will have to do is give up the idea they’re expressing themselves. I think that’s going to be one of the most difficult things in our age. I’ve always thought one of the great underlying dynamics of our time is the self-consciousness of every individual, the sense that they feel they’re being watched. You would actually have to give that up and say I’m working for this goal or for other people, but what it needs to go with that is a really good idea. It needs to be a really imaginative idea. You have to actually make an effort.
https://www.idler.co.uk/article/adam-curtis-social-media-is-a-scam/
Agora quero conhecer mais esse cara. Não sei onde teria os documentários dele. Tem um blog antigo abandonado no site da BBC, quem sabe dá pra tirar alguma coisa de lá.
Joguei esses dias o Bot, do Mario Seabra. Gosto muito da idéia de um jogo de tabuleiro abstrato, no qual você controla as peças com cartas. Mas esse tem problemas.
Primeiro, dá nó na vista. Daria pra fazer um negócio menos psicodélico, mais funcional.
Segundo, ele é tático ao extremo. Tão tático que não dá pra chamar de tático, é mais pra uma alternância de quebra-cabeças. É quase impossível prever as jogadas do oponente.
Terceiro, ele é pouco interativo. Pra atacar o oponente, você tem que se aproximar dele, mas isso é um risco maior pra você do que pra ele. Em vez de resolver o problema, o designer colocou objetivos alternativos. Funciona, destrava o jogo, mas a interação cai pra, sei lá, 40% do tempo de jogo.
Eu tiraria os objetivos alternativos, o jogo tem que ter combate. Mas não sei bem como estimulá-lo. Obrigar pelo menos um movimento por turno ajudaria, mas não sei se resolveria. Permitir um acúmulo maior de cartas na mão talvez pudesse ser excessivo, e ia piorar a questão do quebra-cabeças.
Talvez resolver o segundo problema ajudasse no terceiro. Limitar as possibilidades pode na verdade aumentar o foco, deixar o jogo mais estratégico, como no caso da captura obrigatória em damas. As opções são muitas. Permitir uma carta só por turno? Cartas de uma cor só por turno, ou talvez de um número só, independente da cor? Fazer com que a cobra tenha uma cabeça só? Transformar em um Snake?
Um twist legal que eu pensei aqui, talvez uma coisa meio Powerboats. Todo turno, você pode jogar uma carta na mesa, ou descartar uma carta da mesa. E você usa e reusa as cartas da mesa todo turno.
TORRE DE BABEL
PENTECOSTES
REALPOLITIK
Jundiaí é uma cidade tão treteira nas artes que até o maracatu teve cisma. (isso é história antiga)
Ovinhos de amendoim Flamin' Hot da Elma Chips: Não é ruim, mas não é bom, porque é aquela pimenta com limão, e fica nada a ver com o amendoim.
Manchete:
Motoristas de ônibus recebem aprovação da maioria dos usuários
Primeira frase do primeiro parágrafo:
O índice geral de satisfação dos usuários do transporte coletivo de Jundiaí em relação ao serviço prestado pelos motoristas ultrapassa 50%.
Acho que geral não para pra pensar o quanto o meio de comunicação molda a comunicação. E eu acho que misturar comunicação ao vivo com comunicação assíncrona (que é o que faz qualquer aplicativo de mensagens popular hoje em dia) é um grandessíssimo erro.
Escrever um e-mail exige sentar o cu na cadeira e se concentrar. Usar um protocolo de chat oldschool também exige atenção, exige presença, você tem que estar lá pra conversar com a pessoa. Tanto no e-mail, quanto no chat clássico, você tem certas expectativas das pessoas com quem está conversando. As expectativas são diferentes em cada sistema, mas claras.
Quando você está conversando com uma pessoa de Schrödinger, a primeira coisa que acontece é que as expectativas se confundem, e isso é uma das fontes de ansiedade da comunicação moderna.
A segunda coisa é que a falta de foco causa uma degeneração da comunicação, uma perda de qualidade.
Abre um parêntesis pra notar que os aparelhos que se usam e as interfaces dos programas também têm sua parcela de culpa, é claro. E aí as pessoas vão dizer “é assim que é hoje”, e eu vou responder “ok”. O que eu quero dizer é que o protocolo em si também tem culpa! Pense bem. Nada impede uma pessoa de usar e-mail no celular. Nada impede uma pessoa de usar IRC no celular.
O pior é que os problemas estruturais têm um eco cultural. Isto é, ainda que mudemos os protocolos e ferramentas, a tendência a curto prazo é as pessoas manterem o comportamento estimulado pelos protocolos e ferramentas anteriores.
Ontem fiz um lanche bem gostoso, bem escroto.
Começando que eu comecei pelo doce. Sabe aqueles argolão doce? Que é tipo um salgadinho de milho, só que doce, cor-de-rosa? Então. Com pimenta. Daquelas pimenta bem neutra, Castelo ou Kenko. Hmmm!
E depois fiz um pão com ovo, só que no lugar do pão, miojo cru com tempero sabor tomate da Turma da Mônica. HMMMMMMm