¯\_(ツ)_/¯

Desde que a gente mudou pra Claro, às vezes meu computador consegue se conectar com a internet, às vezes não. Aí eu tenho que reiniciar o modem pra resolver.

“Ai, ai, tenho que ir buscar internet no poço de novo...”

Meu hobby: substituir a letra das músicas por “tchubirabirom”.

Brasileiro gosta de misturar Bach com funk, néan?

Eu gosto muito do Habib's, não consigo boicotar o Habib's. Isso me dá um pouco de humildade na hora de julgar os coleguinhas.

Alguém faz um retema de Dune, porém com Masterchef e TOMPERO

Se as pessoa respeitasse o isolamento ia ser engraçado na hora que começou a vacinar os véio porque ia ser que nem aquele episódio dos Simpsons que os véio bota toque de recolher pra todo mundo que não é véio aí fica os véio jogando bola na rua de noite kkkkkk

Vick com DMSO que delisia

O CAFÉ TÁ QUEIMANDO MINHA MÃO MAS TÁ GOSTOSO

Meus novos vizinhos ficam fazendo barulho de arrastando coisa batendo coisa. Me lembra o vizinho da Filadélfia que ESSE HOMEM NÃO É DA FILADÉLFIA


Design hostil

De uns tempos pra cá o web design do BGG tem se tornado insuportável. Site muito mais pesado, links normais substituídos por links em JavaScript (que não dá pra abrir em outra aba), links de páginas visitadas quase da mesma cor dos das não visitadas, prévia de imagens mutiladas, com as bordas cortadas fora. E isso foi só o que me afetou mais, mas tem muita gente reclamando de muitas outras coisas.

Eu achava que era só incompetência, mas a atitude dos administradores cada vez mais me dá a impressão de que a hostilidade é, pelo menos em parte, intencional.

New personal gallery view horribly scaling and distorting images

Isso me faz ver que o BGG ficou grande demais, centralizado demais. Agora que eles já capitalizaram nas contribuições dos usuários, podem fazer o que quiserem, que não tem pra onde fugir. Não tem outro banco de dados que chegue perto do que é o BGG, e muitas comunidades se estabeleceram lá.

É complicado. A Web ideal é uma rede, cheia de nós menores. Essa concentração de poder é prejudicial. Mas a Web está o tempo todo desmoronando – faz parte, sites nascem e morrem, mesmo os grandes. Mas sites maiores costumam ser mais estáveis, e essa estabilidade é desejável.

Eu vou ver se consigo reduzir tanto a minha dependência do BGG, quanto as minhas contribuições de conteúdo. Paradoxalmente, talvez eu faça, pela primeira vez, uma contribuição financeira, este ano. Enquanto ele me for útil, eu sinto que devo ajudar, mas não quero que ele seja tão útil pra mim, nem vou ajudar a torná-lo útil pros outros. Faz sentido?

Vou deixar de registrar partidas e fazer comentários nos jogos. Pensei em matar a Guilda de Jundiaí, não tem ninguém lá mesmo... mas aparentemente não tem como. Algumas partes do BGG têm RSS, vou dar uma olhada em usar isso em vez do sistema interno de inscrições. Eu prometi ajudar o Simon Igrunoff com uns jogos dele, mas, fora isso, não vou contribuir com o banco de dados.

(Alguém deve estar perguntando, “e a Ludopedia?”. A Ludopédia (me recuso a falar “LudoPÍdia”) não tem esse design hostil, mas, por uma paulada de motivos, ainda é inferior ao BGG. Não pretendo me envolver significativamente com nenhum.)

Como conheci Simon Igrunoff

Certo dia eu estava muito blé, coçando o saco, olhando o Dashboard bo BGG (o que era a antiga página inicial), quando vejo um post, numa região do site que eu não costumo frequentar, sobre um jogo novo. Era um post misteriosíssimo. Era de um russo que não falava inglês, usava tradução automática, toda esquisita.

Tinha uma descrição, e um vídeo INCRIVELMENTE BREGA, que não davam muita idéia de como de fato era o jogo... mas as imagens eram muito intrigantes, pelo menos pra um abstrateiro, como eu.

New board game “Logical curling”

Fui na página do jogo no VK (o Facebook da Rússia), surpreendentemente consegui baixar as regras do jogo (em russo), sem precisar fazer uma conta. Usei o Google Translate pra traduzir, parágrafo por parágrafo (oof) – depois descobri que o Yandex é melhor, pelo menos pra traduzir russo-inglês. Entrei em contato pra tirar algumas dúvidas. Realmente, é um jogo difícil de explicar. Uma mistura de Yahtzee com curling, no qual as combinações dos dados determinam as possíveis trajetórias das peças, tanto no formato, quanto no comprimento de cada parte da trajetória.

Trocamos idéias. Ele é uma pessoa muito fofa, de uma certa cordialidade ao mesmo tempo reverente e efusiva. Ele me apresentou um outro jogo, que parece melhor ainda. Prometi ajudar na divulgação e talvez na tradução das regras. Ainda tô custando a cumprir a promessa, pra variar.

Eu fui a única pessoa a reagir ao post dele nos fóruns. Ele é tão grato por isso, por eu ajudar a divulgar o jogo dele no ocidente, e eu é que fico contente pra caralho de fazer o pouco que posso pra tirar esses jogos pica da obscuridade, e de conhecer uma pessoa massa assim.

You either die a hero, yadda yadda

Por outro lado, tem uma pessoa não tão massa assim. Não vou dizer nomes, mas devo ter mencionado por aí. É o maior designer de abstratos dos nossos tempos, que eu admirava não só pelo trabalho, mas também pela personalidade. Mas depois de uma treta que rolou nos fóruns, ele virou uma pessoa super tóxica.

Se fosse um zé mané qualquer, o normal seria denunciar e bloquear. Mas era um cara que eu considerava, que a comunidade inteira considerava. Tentei conversar bastante com ele, mas ele se recusa a qualquer introspecção. Pelo menos eu tentei o quanto dava, fiz o que pude, tenho a consciência tranquila. Agora tanto ele decidiu se afastar dos fóruns, e eu dele, mas com serenidade.

Quero mandar um salve pra melhor padaria da zona sul, a padaria Ibiporã!

Não que seja a padaria mais maravilhosa do mundo. Não é sempre que tem algum salgado vegetariano, por exemplo. Mas é limpa, e as pessoas que trabalham lá usam máscara – o que não se pode dizer de nenhuma outra padaria da região. Além disso, com a pandemia, eles colocaram uma cesta de pães de graça, pra quem não puder pagar!

Por outro lado, os padeiros ambulantes voltaram, COM SUAS TROMBETAS DO APOCALIPSE, RASGANDO O ESPAÇO-TEMPO, DILACERANDO A REALIDADE, às oito da manhã.

É só elogiar, que começa a encher as UTI de novo.

Então tem que esnobar as tecnologias imperialistas?

O seu fim essencial era fazer ruir o edifício do poder britânico nas Índias atacando a sua economia nos próprios alicerces. A Grã-Bretanha comprava então a preços irrisórios algodão indiano, que enviava às fábricas de Lancashire, e que voltavam às Índias sob a forma de tecidos, vendidos com lucros consideráveis, num mercado de que estavam praticamente excluídos todos os têxteis não britânicos. Era o ciclo clássico da exploração imperialista. Para dar um golpe nas máquinas das fábricas inglesas, Gandhi escolheu uma arma que era a antítese absoluta daquelas: a dobadoura de madeira tradicional. Ia lutar durante vinte e cinco anos com uma energia indomável para obrigar a Índia inteira a rejeitar os tecidos estrangeiros em favor do khadi de algodão cru fiado em milhões de dobadouras. Persuadido de que a miséria dos camponeses indianos provinha sobretudo do declínio das profissões rurais, via no renascimento do artesanato a chave do renascimento dos campos. Quanto às massas urbanas, fiar era para elas o caminho de uma verdadeira redenção espiritual, a recordação constante do laço que as unia à Índia do interior, à Índia de quinhentas mil aldeias.

(Esta Noite a Liberdade, Dominique Lapierre e Larry Collins, Círculo do Livro, p. 76)

Foco é ritmo é vibração

Tenho conseguido manter algum foco, e os resultados são positivos (mas dá pra melhorar ainda). Enquanto que a falta de foco traz um tipo de arritmia, um descompasso, eu sinto que ter mais foco foco traz um tipo de ritmo, de vibração... uma clareza, uma paz.

Uma questão chave é que tenho que conter o impulso de preencher todo e qualquer silêncio ou intervalo com alguma distração. Distrações momentâneas não são tão ruins por si só, mas tem um grande risco de “abrir um if” que vai roubar minha atenção por um longo tempo.

É um paradoxo o quanto o XKCD fala sobre software livre, sem parar de lamber a bunda da Apple. Tô no comecinho, espero que isso mude mais pra frente.

Quando eu aprendi a digitar (usando o layout Nativo, recomendo), eu ramelei num detalhe: quando for digitar uma letra maiúscula com a mão esquerda, aperte o shift com a direita, e vice-versa. Eu sempre CU!

Eu sempre uso a esquerda. Esse “CU!” foi justamente porque eu digitei o E maiúsculo e segurei o shift com a mesma mão. Enfim (esse eu acertei), é difício desacostumar o vício.

[Gandhi,] acocorado sobre a terra batida, respondia aos seus correspondentes – usando um lápis. Gastava os lápis até já não os poder segurar com os dedos, porque representavam aos seus olhos o fruto do trabalho de um dos seus irmãos e desperdiçá-los seria dar prova de indiferença por esse trabalho.

Gandhi andava de aldeia em aldeia, tentando conciliar hindus e muçulmanos.

Um alemão fez-lhe notar uma noite que em vez de perder tempo em Noakhali era melhor voltar a Nova Delhi para negociar com Jinnah e a Liga Muçulmana. “Um chefe”, explicou Gandhi, “é apenas o reflexo do povo que ele dirige. Ora, o povo tem primeiro necessidade de ser guiado para fazer as pazes consigo próprio.” Depois acrescentou: “O desejo do povo de viver em entendimento fraterno há de refletir-se depois fatalmente nos atos dos seus chefes”.

Dalila severgonha

cachorra sem vergonha deitada na cama de barriga pra cima

Meu celular tem síndrome de PS1: só carrega inclinado e de ponta-cabeça.

É tão estranho ler esses XKCD antigos.

É a prova de que até grandes artistas começam fazendo uns negócio meio ruim.

Moda não é evolução. Moda não é um inexorável avanço da tecnologia.

Quero tatuar isso aqui:

Diagrama das funções da linguagem de Jakobson +-----------+ | Contexto | +-----------+ | +----------+ +-----------+ +----------+ | Emissor | --> | Mensagem | --> | Receptor | +----------| +-----------+ +----------+ | +-----------+ | Canal | +-----------+ | +-----------+ | Código | +-----------+

Eu tenho um tabelão no qual eu anoto com quase 100% de fidelidade o tanto de gente ocupando as UTIs, todos os dias. Em coisa de duas semanas os números começaram a cair consistentemente. Não tínhamos valores tão baixos desde março!

MIM INJETA DORIA

Caramba, XKCD, que paulada!

Dreams

Mouseover text é um negócio genial. TÁ POUCA PUNCHLINE MANDA MAIS PUNCHLINE

Eu acho o conceito de “essência de alguma coisa” muito engra. Pra fazer panetone, precisa de essência de panetone. Aí imagino que alguém espremeu o panetone pra tirar a essência dele. Um panetone rende apenas algumas gotas. Mas então como foi feito o primeiro panetone?

Tem um óleo (óllio, na verdade) da Jequiti (JEQUITI!) que tem escrito: “essência de mãe”. Eu fico imaginando “este frasco contém o extrato de pelo menos 15 mães”, que nem aqueles catchup que fala quantos tomate tem dentro.


Meta

Os Piratas tivemos altas conversas sobre redes sociais, blogs, podcasts e RSS.

Eu comecei a perceber que ir no Twitter pra postar links pros artigos do blog é mendicância. Digo isso sem julgamento. Por favor me leiam! E teve algum efeito.

Mas eu sinto a contradição. Eu não gosto do Twitter, não quero usar o Twitter. Ao fazê-lo, dessa forma, dou força ao Twitter, validando-o como forma de me acompanhar*, ao mesmo tempo que tiro força dele trazendo gente pra fora, mesmo que por um momento. Submissão ou subversão, qual pesa mais?

Ultimamente tenho pensado bastante, que só de escrever num blog e não numa rede social, eu já sou rebelde demais, e se eu for além, vou me afastar demais das pessoas.

Mas depois dessa cacetada do XKCD, vou acreditar mais. Quem quiser me acompanhar, faça o favor de se inscrever no meu fodendo RSS. Por favor. kkkkkkkkkk

*“nossa como se você fosse grandes coisa pra grande corporação Twitter” – pois é, mas o capital desses jardins cercados é justamente as pessoas que os usam. Cada uma, uma migalha, porém milhões de migalhas!

Os números dizem que tem gente lendo meu blog, não é possível.

Estava lendo sobre esse felômeno chamado Belle Delphine, e pelo que eu entendi, ela é o Monty Python do erotismo.

Fazia tempo que eu não lavava o nariz, que delícia, que saudade.

 P
 A
AÇAÍ
 O
 C
 A

  A
PAÇOCA
  A
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P   Í
 A A
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P   Í

Meta

Mas olha só, colocar esses microposts aqui tem suas vantagens. Me ajuda a pensar duas vezes antes de postar bobagem, e tem um ritmo bacana, que me protege do imediatismo compulsivo das redes sociais.

Eu até pensei em voltar a postar esse tipo de coisa no Twitter, mas fui lá e não consegui. Achei bizarrão. Sei lá, muito público. Aqui também é, né? Não faz muito sentido. Mas aqui a sensação é de “querido diário”, lá é praça pública (mesmo sabendo que só me seguem uns poucos amigos).

Compaixão > amor, caridade, perdão

Terminei de ler Um Coração sem Medo, de Thupten Jinpa, sobre o cultivo da compaixão (com o subtítulo imbecil de “pOr QuE a CoMpaIxÃo É o SeGrEdO mAiS bEm GuArDaDo Da FeLiCiDaDe”). Ele traça uns paralelos entre descobertas da psicologia moderna e da tradição budista tibetana. Achei muito bom, inspirador, mas não pretendo seguir muito de perto as técnicas que ele oferece. É um livro que eu pretendo largar no terminal de ônibus (post pandemiam) pra ver se semeia o coração dessa gente.

Uma coisa que vale a pena destacar é a diferença entre empatia e compaixão. A empatia é identificar-se com a dor do outro, enquanto a compaixão compele à ação para o alívio da dor do outro. A empatia é base da compaixão, mas ela sozinha é cansativa, enquanto a compaixão é energizante e empoderadora.

Acho massa essa ênfase do budismo (o tibetano, pelo menos) no cultivo da compaixão. Não tem paralelo exato no cristianismo brasileiro atual.

Existe o “amai seus inimigos”, mas é um princípio que parece ser muito pouco promovido hoje. Além disso, costuma ser um amor objetificante, que vê no outro um alvo de conversão.

A caridade cristã é frequentemente condicional, exige a humilhação de quem a recebe. E hoje em dia ela é mais promovida na forma de “ajude o nosso projeto de evangelização”, enquanto políticos que se dizem cristãos fazem campanha contra esmolas.

As igrejas promovem bastante o perdão, mas reparem que o perdão é percebido como uma ação pontual. Se o cristão não consegue perdoar alguém, das duas uma, ou o perdão, assim como a caridade, se condiciona e é negado (fulano não merece perdão), ou nasce um perdão falso, da obrigação de perdoar, e se esconde a mágoa.

Já a compaixão não é uma ação, e sim um hábito cultivável. Não é condicional, é até pras pessoas mais filhas da puta. Mas se você não consegue sentir compaixão por fulano, tudo bem, é difícil mesmo. É humano, é honesto. Continue seu cultivo.

E da compaixão cultivada brotam naturalmente, com o tempo, o amor aos inimigos, a caridade e o perdão. Me parece uma abordagem claramente superior. Não é à toa que uma das interpretações do mantra Om Mani Padme Hum é de que “não há sabedoria sem compaixão”.

A gente aqui conhece bem os podres do cristianismo, porque é algo mais próximo (o meu podre preferido é a cruzada das crianças), mas o budismo também tem os seus. Outro dia eu tava lendo o blog de um cara do Sri Lanka. Lá teve genocídios em nome do budismo, e os atritos perduram até hoje. A maioria da população é teoricamente budista, mas é como os nossos cristãos não praticantes. Mesmo monges podem ser grandessíssimos filhos da puta.

E por coincidência comecei a ler um livro sobre a descolonização da Ìndia, e foi curioso ver no mapa os lugares onde Jinpa, um refugiado, viveu.

Mas o livro é grosso e já começa glorificando colonialismo... ai, ai...


Apêndices

Que que vale mais, comer ou dormir?

mas é o glifosato que dá o sabor

Ahegao é um negócio que murcha meu pintinho na hora.

Os dizeres "LUCIANO PRESIDENT" sobre uma foto de Rodrigo Faro.


Meta

Ainda considerando quais formatos cabem melhor em quais mídias, resolvi analisar o que eu tenho postado. Hoje, todos parágrafos cabem num tute tamanho padrão (500 caracteres). É viável. Mas não fica bom isso de “fio”. É igual esse “apêndices” que eu tô colocando aqui. O lugar deles é num microblog. Tá ok aqui, desse jeito? Tá, inclusive melhor do que tava antes, solto. Mas não é o ideal.

Mas se eu penso demais nisso, me parece que site ≠ blog ≠ microblog, e tipos de texto caberiam melhor em um desses três, mas eu não quero ter três. Dois tá bom, três não.

Será se Telegram é menos pior?

O Telegram parece ter uma postura bem clara sobre suas políticas de criptografia (em vez de alguns concorrentes, que passam uma imagem errônea). A escolha entre criptografia cliente-servidor ou ponta-a-ponta, cada uma com seus benefícios, é oferecida de maneira clara ao usuário – diferente de alguns concorrentes, que vendem uma coisa e entregam outra. E mesmo a criptografia cliente-servidor do Telegram parece ser melhor do que a da concorrência, por por estar fragmentada entre diferentes jurisdições. E o cliente do Telegram é software livre! O protocolo também é aberto, documentado e recebe auditorias regulares.

Should you stop reading Gizmodo right now?

O código do servidor é proprietário, mas isso não é relevante.

https://t.me/durovschat/515221


Muito barulho por alguma coisa, mas e daí?

Mano do céu, quantas paradas eu comecei a pesquisar, não terminei, não cheguei a conclusão nenhuma, só nos últimos quatro dias? Eu sabia que me faltava foco, mas precisei “botar no papel” pra entender o quanto. Se a idéia é levantar o assunto, provocar reflexão, vá lá, não é tão ruim. Mas se é pra servir de referência ou base pra decisões, é muito esforço desperdiçado.

Sintonia!

Tava guardando esse bookmark faz tempo. Muito por acaso peguei pra ler bem agora, que mudei a pegada do blog.

notre culture est marquée par le principe de précaution, la possibilité du risque zéro, la foi dans l'hyperrationalité, alors que l'option opposée de solutions astucieuses et imparfaites se révèle souvent plus sûre et plus performante dans le temps.

Le tort que causent les erreurs doit être inférieur au bénéfice qu'on en retire.

La peur de l'erreur est un des freins les plus puissants à l'action : le désir de perfection, de zéro défaut est fatal à bien des projets qui, faute de pouvoir être parfaits aux yeux de leurs concepteurs, ne voient jamais le jour. L'idéal de perfection fait le lit de la procrastination et bien souvent rien n'est fait et reporté « faute de temps, faute de moyens » pour faire les choses « comme elles devraient être faites ».

Antifragile, ou les bienfaits du désordre en bibliothèque


Mim ajuda a escolher um celular

Ok, meu iPhone herdado está exalando seus últimos miaus. Vou ganhar um outro celular usado, mas não sei em que condições. Tá na hora de eu pensar em comprar um novo. O que eu queria mesmo era não ter celular, mas as circunstâncias exigem que eu tenha um, e tem que ser um espertofone.

Seria massa um feito no Brasil, mas minhas experiências com a CCE foram ATROZES.

Seria tope um celular que viesse livre de Google e essas porra (eu talvez precisasse instalar de qualquer jeito, mas aprecio a liberdade) e/ou que tenha como instalar algum sistema operacional livre alternativo e/ou que tenha um suporte bem longo.

Sei que Xiaomi tá na crista da onda, mas eu desconfio muito. China is asshoe. Os outros também é asshoe, mas China é mais.

Ah, sim, barato é melhor néan.

Me chamaram a atenção celulares com o sistema operacional KaiOS. Tem de marcas nacionais (devem pelo menos montar no Brasil), é barato (menos de 300 Dilmas), simples, eficiente, gasta pouca energia, tem teclas (sexy). É basicamente um burrofone, mas com alguns programas populares dos espertofones (sim, redes sociais e aplicativos de conversa). Ainda vou ser uma putinha corporativa, mas apoiando a indústria local e o hardware minimalista.

O que é KaiOS? Sistema operacional deixa celular mais simples e barato

Namorei um pouco a idéia do PinePhone. Um celular feito pra ser hackeável (no bom sentido) – roda Linux, hardware feito pra fuçar. Teria que morrer uma boa grana (150 dólares, nessa taxa de câmbio, fora frete e impostos), mas duraria pra sempre! Mas ainda é um negócio muito cru, não dá pra usar na vida real.

PINEPHONE How good or bad is the PinePhone?

GrapheneOS num Pixel phone, pelo menos 3000 Dilmas. É muito dinheiro num celular, cês tão doido. Pior que acho que, se eu quiser software livre, a tendência é essa. Os desenvolvedores tendem a focar nos celular topzera. Compreensível.


And now for something completely different

Falando em bookmarks, tenho mais de 100 abas abertas socorro

Pensando aqui nessa palavra, “bookmark”. “Bookmark” não é “favorito”. Também náo é “marca página” – isso seria como chamar “mouse” de “rato”. As pessoas chamaram o mouse de mouse porque não queriam chamar de “trocinho com sensor de movimento e botão”. Chamaram de mouse porque parecia um rato. Mas eles sabem que não é um rato. A gente sabe também. Por isso a gente chama de mouse.

às vezes me vêm ganas de jogar Dwarf Fortress

aí eu lembro que Dwarf Fortress é uma bosta

aí eu lembro que tenho o Odd Realm aqui

aí eu lembro que eu não tenho tempo pra isso

Acordei com muita sodade do Alejandro e da Cher.

Inda mais triste é que não consegui enterrar meus últimos doges. Sempre enterrei meus doges, e os últimos três foram pra cremação da prefeitura. Eu sei que não teve outro jeito, mas ainda sinto que foi falta de consideração minha.

Falando em sodade

Stromae – Ave Cesaria

Where WhatsApp Went Wrong: EFF's Four Biggest Security Concerns WhatsApp tem criptografia ponta-a-ponta... legal né? Mas os backups não são criptografados. Se você usa backups, suas conversas não estão protegidas. Se os seus amigos usam backups, suas conversas não estão protegidas. Além disso, por padrão, o WhatsApp não te avisa se as chaves de criptografia do seu amiguinho mudarem. O que significa que se tiver alguém interceptando a conversa e se passando pelo seu amiguinho, você não vai saber. Tem que ligar a notificação manualmente em Configurações > Conta > Segurança > Mostrar notificações de segurança. (entre outras questões)

Pues, não estou muito feliz aqui com o blog. Às vezes quero postar umas microbestagens, e aqui não orna. E também as paradas mais de fôlego eu não tenho conseguido postar. Mais por falta e foco do que de tempo (começo mil coisas, termino nenhuma).

Vou tentar usar o blog como blog mesmo, assim eu boto as coisas pra fora, mesmo que as idéias não estejam maduras. E vou divulgar no Twitter pra ver se algum abigo me acompanha nessa aventura.

Considerando Mastodon, ou outras partes do fediverso

Mas aí, então, como eu dizia, as microbestagens. Tenho vontade de postar umas coisinhas assim, e estou me abrindo de novo pra possibilidade de usar rEdEs SoCiAiS. Mas Twitter não dá.

A opção mais óbvia é Mastodon. Achei uma instância chamada URSAL.zone! O nome é genial kkkkk! Agora vejam bem, muitos amigos meus se propõem muito mais anticapitalistas que eu, e tão aí, dando força pras megacorporações. Quem sabe assim eles considerem uma alternativa.

Mas not sure ainda. A lista de instâncias que a URSAL bloqueia não apresenta justificativas. Pior que isso parece ser prática comum. E mesmo quando as instâncias apresentam justificativas de bloqueio, é coisa vaga: “spam”, “nazistas”, coisa assim.

Tem uns sites que listam servidores pra quem tá procurando, mas a URSAL não consta em nenhum deles, o que é curiouso. Mas real, parece uma instância boa, comunidade bacana.

Qual a diferença entre Mastodon, Pleroma, e GNU social?

GNU social é o menos usado, mas eu gosto que tem GNU no nome.

Opa, tô vendo aqui que o GNU Social usa OStatus, e não ActivityPub. Eu gosto de ser do contra, mas não vai ser desta vez. Geral tá usando ActivityPub então vou nessa. Tchau GNU.

Os outros dois se comunicam entre si. Mastodon é mais pop, Pleroma é aparentemente um servidor mais leve. O Mastodon tem RSS, mas é bem tosco.

Uma coisa bonita, é como as páginas dos termos de uso e de regras de cada instância estão padronizadas e completas. Quando eu estudei a questão, anos atrás, pré-ActivityPub, era tudo muito, muito bagunça.

To considerando o koyu.space porque eles também têm cápsulas de Gemini, e eu quero. E Peertube também! Mas não vou dar esse passo antes de considerar outros servidores de Gemini, e outras instâncias (principalmente brasileiras) do fediverso.

O Twitter é essa GRANDE bagunça, e, surpresa, o fediverso também é. Mas não me interessa muito isso de saber tudo que tá rolando, conversar com gente que eu não conheço. Eu usaria mais só pra acompanhar os abigos, e pra experimentar, o jeito ideal seria convencer os amigos, o que é difícil quando nem eu estou convencido. No momento eu ficaria feliz se conseguisse causar pelo menos curiosidade.

Uma coisa que é importante salientar, é que o fediverso é MENOS privativo do que o Twitter. Quer dizer, se você tem conta aberta, não faz grandes diferença; mas se você tem cadeadinho, pra só seguidores aprovados verem as suas mensagens, aí complica.

A plataforma tem acesso a todos os seus dados (nada aqui tem criptografia ponta-a-ponta). Se você tem uma conta no Twitter, então confia que ele não vai fazer uso malicioso dos seus dados, e que ele vai mantê-los protegidos de hackers. Se você tem uma conta numa instância do fediverso, você confia naquela instância do mesmo jeito, mas é pouco provável que servidores independentes sejam mais seguros que os servidores da megacorporação. Além disso, você confia nos seus seguidores; todos pediram pra te seguir e você aprovou. Mas se você tem seguidores em outra instância, os adminstradores dessa instância também têm acesso aos seus dados, e você não necessariamente confia neles; além de ser mais um ponto vulnerável.

Isso não é tão absurdo, veja bem. E-mail tem mais ou menos o mesmo problema. Mas eu esperava mais dessa modernidade toda.

Mas olha, eu tô gostando de escrever assim, talvez nem precise fediversar, afinal.

Small init is Beautiful

ESTOU PENSANDO CÁ COM MEUS BOTÕES QUE A TECNOLOGIA INTERMÉDIA PROPOSTA POR SCHUMACHER NÃO ERA BOA SÓ PROS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO 50 ANOS ATRÁS, MAS PRA TODO MUNDO HOJE E NO FUTURO

Tecnologia simples, acessível a indivíduos e pequenas organizações, empodera. Uma tecnologia tecnicamente mais eficiente, mas mais complexa e que exige maior concentração de recursos, tem o efeito oposto.

Por isso que eu tô aí desconfiado do systemd. Um troço grande e complexo que substitui um monte de ferramentas menores. Daí o negócio vai ser todo controlado pelas corporações, e tudo vai depender do systemd, e quando der ruim já vai ser muito difícil voltar atrás. Lá se vai a liberdade efetiva do software.

Mas não sei das vantagens também. Pode ser que a ferramenta seja boa mesmo.

Não me surpreende as distros corporativas abraçarem o systemd, e o Arch parece não ter grandes compromissos com o software livre. Mas quero entender por que o Debian foi pra esse lado. Preciso estudar mais, mas é algo muito, MUITO técnico, além da minha capacidade.

And now for something completely different

Eu queria saber qual é a graça de IRC. Porque tem essa galere que gosta muito de IRC, e é uma galere que gosta das coisas que eu gosto, então eu provavelmente ia curtir também.